Na busca em atingir nosso potencial, um dilema que aparece no caminho é se devemos investir em nossos pontos fortes ou diminuir nossas fraquezas.
O problema em dedicar muito tempo em melhorar coisas em que você tem um desempenho péssimo, é que você pode acabar com coisas que você agora é só muito ruim.
E isso não parece uma evolução significativa não é?
Em outras palavras, quando te perguntarem no que você se destaca, sua resposta vai ser: Em nada, mas eu deixei de ser horrível em uma série de coisas, agora sou só ruim.
Vale lembrar que dá para ter sucesso na vida se você tiver um excelente desempenho em vendas, mesmo que seja ruim em finanças, ou se você falar bem em público, mesmo que não saiba escrever muito bem.
Entretanto, se concentrar apenas em seus pontos fortes e investir neles somente é igualmente perigoso.
Image uma pessoa que é muito talentosa em planejamento mas que não tem nenhuma habilidade social. O trabalho dela vai saltar aos olhos da empresa, mas na hora da promoção, essa falta de jeito com gente pode comprometer sua carreira.
Planejamento será a razão de sua promoção, mas a habilidade de gerenciar relacionamentos é básica para a sobrevivência numa organização. Não é algo aceitável ser excelente em planejamento e uma pessoa horrível de se conviver.
Isso vale para a vida pessoal também. De que adianta você ser quem mais vende na empresa, e quem ganha melhores comissões, se você gasta mais do que ganha e vive em dívida?
Meu ponto, portanto, é que a forma como você equilibra seus esforços entre suas fraquezas e talentos pode ser decisiva para sua carreira.
Quando seu tempo é limitado (e o quem não tem pouco tempo hoje em dia?), como você decide quais dos seus pontos fortes você vai maximizar e quais dos seus pontos fracos você vai melhorar de forma a ser capaz de atingir seu potencial?