Você consegue imaginar alguma razão pela qual você limitaria seu futuro? Por que você faria menos do que pode? Por que você escolheria objetivos de vida muito mais modestos do que você tem capacidade de atingir?
Não faz sentido certo?
Mas é bem possível que isso esteja acontecendo em sua vida neste momento.
Num estudo de 2008, publicado no Jornal de Psicologia Social Experimental (Journal of Experimental Social Psychology), os pesquisadores pediram aos participantes que corrigissem os resultados de uma pessoa num teste de inteligência, para depois entrevistá-la.
Entretanto, o gabarito foi alterado de forma que algumas pessoas foram avaliadas como gênios e outras com deficiência mental. Mas os resultados não eram verdadeiros.
Em seguida, os participantes foram informados que houve um erro com o gabarito, e que os resultados estavam errados, e que eles deveriam ignorar esses resultados na fase seguinte da pesquisa.
Na próxima etapa, os participantes entrevistaram as pessoas cujos testes eles haviam corrigido. Os participantes deveriam anotar a impressão que tivessem dessa pessoa.
Apesar de terem sido avisadas que os resultados do teste de inteligência estavam errados, os participantes que foram inicialmente levados a acreditar que um indivíduo tinha inteligência acima da média, continuaram a ver essa pessoa como inteligente.
Essas pessoas não conseguiram superar as crenças iniciais que desenvolveram.
Se é possível criar crenças tão fortes em alguns minutos, imagine o que é possível fazer com uma pessoa ao longo de anos?
Já parou para pensar quais crenças você adotou como verdadeiras para sua vida? Coisas que de tanto ouvir, você simplesmente passou a aceitar como verdadeiras?
Não se iluda, fazemos isso o tempo todo. Nos apegamos às nossas crenças mesmo quando elas nos colocam para trás.
O ambiente em que crescemos, e as experiências pelas quais passamos, têm muito a ver com o que acreditamos que podemos ou não podemos fazer.
Vale a pena conversarmos um pouco sobre isso para identificar como lidar com crenças que podem estar limitando seu progresso na vida.
QUER VOCÊ ACREDITE QUE PODE OU QUE NÃO PODE, VOCÊ ESTÁ COM A RAZÃO
Estar com a razão pode ser uma coisa boa ou ruim.
Se você acredita que não é capaz de fazer algo, não vai sequer tentar. Essa Mentalidade Fixa tira de você qualquer tipo de iniciativa.
Já se você acredita que há uma possibilidade, então você buscará alguma alternativa para atingir seu objetivo, Essa Mentalidade de Crescimento faz com que você busque estratégias para superar possíveis dificuldades.
Carol Dweck, que é uma pesquisadora na Universidade de Stanford e autora do livro Mindset – A Nova Psicologia do Sucesso define bem as diferenças entre uma Mentalidade Fixa e Mentalidade de Crescimento.
Em uma mentalidade fixa, os estudantes acreditam que suas habilidades básicas, sua inteligência, seus talentos são apenas traços fixos. Eles têm uma certa quantia e é isso, e então o objetivo deles é parecer inteligentes o tempo todo e nunca parecerem burros. Em uma mentalidade de crescimento, os alunos entendem que seus talentos e habilidades podem ser desenvolvidos através de esforço, bom ensino e persistência. Eles não necessariamente acham que todos são iguais ou qualquer um pode ser Einstein, mas acreditam que todos podem ficar mais inteligentes se trabalharem nisso.
É claro que colocado dessa forma os benefícios de uma mentalidade de crescimento parecem óbvios. Mas dependendo da mentalidade de nossos pais, amigos, colegas, podemos ter adotado uma série de comportamentos associados a uma mentalidade fixa.
Isso pode ser muito perigoso porque uma mentalidade fixa pode impedir o desenvolvimento de habilidades necessárias para seu sucesso pessoal e profissional.
Quer alguns exemplos do que passa pela cabeça de uma pessoa com a mentalidade fixa?
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“Eu não sou bom com números”
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“Exercício não é algo para mim”
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“Sempre tive problema com a balança”
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“Sempre fui a mais fraca nos meus estudos”
Veja como uma pessoa com a mentalidade de crescimento encara as mesmas questões:
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“Vou mexer melhor com números para não deixar meu dinheiro na mão de ninguém”
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“Vou começar a caminhar nos sábados”
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“Vou cortar doces depois do almoço”
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“Vou escolher uma matéria para realmente me dedicar esse semestre”
Sempre relevante e empolgante os temas abordados aqui! O que mais me impressiona e que se começarmos a praticar, certamente chegaremos em patamares que jamais esperávamos alcançar.
Perfeito Liliane. É exatamente essa uma das minhas intenções com o Ferramentas Mentais. Mostrar que muito de nosso sucesso está ligado à TÉCNICAS (que qualquer pessoa pode aprender) e uma mundança de MENTALIDADE (tormar a decisão de aprender essas técnicas). Essas duas forças em conjuntos podem como disse nos levar a conquistar objetivos que para muitas pessoas podem parecer até irreais.
Parabéns mais uma vez ao professor Jaelison por compartilhar matéria de grande significado, acredito- para todo aquele que procura por conteúdo apresentados sistematicamente e com propósito de fazer com que possamos alcançar a excelência em tudo que pretendemos realizar. Grato pelas indicações! Quero aduzir um comentário sobre o livro ” MINDSET” de Carol Dweck: Leiam, leiam, leiam, o livro é extraordinário. ela apresenta com maestria as duas mentalidades- fixa e de crescimento. Você poderá escolher com mais clareza qual a sua mentalidade e saber qual a melhor para o seu desenvolvimento pessoal. você já passou por algum problema? como foi? difícil, fácil, se sentiu derrotado, talvez. Lendo esse livro você aprenderá como você tem percebe muitas coisas em sua volta. Ao professor jáelison a minha gratidão por despertar em muitos o compromisso, a dedicação e a seriedade, elementos indispensáveis a um discente.
Oi Willams,
Muito obrigado por seus comentários. E também muito obrigado por suas contribuições sempre muito pertinentes e alicerçadas em referências importantes. Seu comentário sobre as modalidades de modelo mental (mindset) fixa e de crescimento está muito alinhado com o que Liliane disse no comentário acima. Tem tudo a ver como percebemos o que nos rodeio, como ameaças ou oportunidades. É tudo uma questão de percepção, e “percepção é realidade”.